Provavelmente você já se deparou com alguém na rua utilizando um aparelho por fora da boca, ou até mesmo de outros tipos, que ficam em volta da cabeça como um capacete ou apoiados no rosto, pois bem, estes são aparelhos ortodônticos extrabucais.
O tratamento com os aparelhos extrabucais oferece até os dias atuais, uma das melhores formas para correção de determinados tipos de problemas dentários. Dessa forma, o ortodontista pode utilizar estes aparelhos para a correção tanto dentária, movimentando apenas os dentes, quanto para promover um redirecionamento do crescimento dos ossos da face.
Mas, para que isso ocorra a cooperação do paciente é fundamental! É importante que o paciente saiba que este é um dispositivo muito importante para a correção e prevenção de problemas mais sérios no futuro. Em alguns casos, quando o paciente é colaborador, a realização de cirurgia ortognática ou cirurgia oral menor podem ser evitadas no futuro.
Existem diversos tipos de aparelhos extrabucais com apoio em diferentes regiões da cabeça e da nuca do paciente, cada um com indicações específicas. Somente um ortodontista poderá realizar a sua indicação e supervisão do tratamento.
Máscara facial
Corresponde a um tipo de aparelho extrabucal que parece com uma máscara, apoiada no queixo e na testa do paciente. Em crianças e adolescentes ainda em fase de crescimento, este aparelho oferece uma das primeiras alternativas para o tratamento de pacientes com perfil esquelético específico, que comumente está associado a uma projeção maior do mento (queixo) em relação a face.
Mentoneira
A mentoneira é outro tipo aparelho extrabucal que, quando corretamente utilizada e durante o período correto, oferece uma boa opção como auxiliar no tratamento de pacientes com excesso de crescimento do osso mandibular. Assim como os demais aparelhos citados, apenas o ortodontista poderá prescrever seu uso e a época mais indicada para intervir.
O papel dos pais e familiares na terapia com aparelhos ortodônticos extrabucais é de fundamental importância, pois estes devem estimular e supervisionar o uso, uma vez que os pacientes mais jovens (período comum do uso destes aparelhos durante a infância ou adolescência) podem não compreender os benefícios destes tipos de aparelhos para seu futuro.